Quinta das Tílias

Quinta biológica

Fevereiro em movimento

Fevereiro foi um mês predominantemente dedicado à poda das macieiras e das pereiras. Também foi iniciada a aplicação das caldas de Inverno: um produto cúprico contra o cancro-dos-ramos e uma calda à base de argila de caulino para protecção geral das árvores. Os dois trabalhos ainda continuarão em Março.
A aproximação da Primavera permite a observação de um número crescente de flores e de insectos na vegetação espontânea dos pomares.

Pelo menos duas verónicas podem ser observadas pelos campos no Inverno: esta deve ser a Verónica-da-pérsia (Veronica persica).
Também várias espécies (pelo menos 3) de lamiaceas podem ser facilmente observadas no Inverno. Esta é uma flor de Lamium maculatum (lâmia-manchada).
É sempre bom observar um auxilar como a mosca-das-flores-comum (Episyrphus balteatus), neste caso numa flor de urtiga-púrpura (Lamium purpureum)
As “moscas”, ao contrário do que se possa pensar, não são sempre “chatas”, “feias”, e inconvenientes. Esta, que se encontra com bastante frequência no Inverno é uma Melanostoma scalare, cujas larvas são vorazes predadoras de pulgões. A flor também é uma aparição frequente no Inverno: morugem (Stellaria media)
As aranhas são também uma observação frequente (de tal maneira que esta perspectiva capturou duas espécies, ainda que uma em segundo plano). Esta deverá ser a aranha-caranguejo-das-flores (Thomisus onustus)

Também foi tempo de plantar árvores na floresta e de cuidar das árvores instaladas.

Plantando árvores com dois voluntários numa jornada de Sábado da Associação Cabeço Santo. A foto é da voluntária Marieke.

E abracemos o mês em que chega a Primavera!

Paulo Grilo Domingues

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